Extraindo o Segredo da Vida

Nossos alunos do 8° ano tiveram uma aula inesquecível no Laboratório de Ciências, ministrada pelo professor Gustavo Stroppa. Os estudantes tiveram a oportunidade de ter nas mãos o seu próprio DNA.

Isso mesmo. O professor realizou um experimento com os alunos, a partir da saliva de cada um, para observar de perto uma das moléculas mais importantes dos seres vivos, o DNA, responsável por carregar todas as informações genéticas que nos tornam únicos.

O objetivo, segundo Stroppa, foi desenvolver habilidades de observação e análise científica, compreender a estrutura e a função do DNA, e relacionar sua importância aos processos reprodutivos.

“O DNA é a chave para entender como as características são passadas de geração em geração. Na reprodução sexuada, ele é responsável pela combinação de genes dos pais, gerando diversidade genética. Já na reprodução assexuada, são feitas várias cópias do DNA, garantindo que os descendentes sejam geneticamente idênticos ao organismo original. Ele é essencial para a perpetuação da vida e tem aplicações práticas incríveis, como na resolução de crimes e identificação de pessoas”, explica o professor.

Aqui no CAVE é assim: aprendizado com propósito, de um jeito leve e prazeroso!

Educação ambiental: CAVE ganha colmeia de abelhas mandaçaia para estudos sobre biodiversidade de bioma

Você sabia que o Brasil é o maior país em biodiversidade de abelhas sem ferrão do mundo? São aproximadamente 300 espécies e uma delas são as mandaçaias, típicas da nossa região. Agora o CAVE tem uma colmeia delas, cuja caixa foi instalada em nosso 5° andar, próximo à cantina. Foi um presente do professor Caique Duque, que cria abelhas em casa.

Segundo o professor, as mandaçaias não têm ferrão, são bem acostumadas ao ambiente urbano e não oferecem risco algum para os estudantes. Elas costumam voar num raio de 800 metros, o que vai permitir que as abelhas visitem a Mata do Morro do Cristo, próxima ao CAVE.

“O hábito de forrageio delas (de sair para o campo) é no nascer do sol e também no fim da tarde, que é quando terá mais movimentação das abelhas. Fora isso, elas ficam mais dentro do enxame. E o bacana é que essa espécie não costuma visitar restos de alimentos mais açucarados”, explica Caique.

As mandaçaias têm uma importância muito grande na polenização de árvores, de preferência as nativas do Brasil. “Diferente das abelhas apis, elas produzem uma quantidade pequena de mel, menos de um quilo por ano. É um mel com um sabor bem peculiar: não é tão doce, é mais líquido e considerado medicinal, porque fica armazenado numa espécie de pote com própolis”, complementa o professor.

Durante a aula de Biologia, alunos do 7° ano puderam ver a caixa de pertinho e conhecer um pouco mais do funcionamento da colmeia, a abelha rainha, os potes de mel.  E ele pretende estender essa educação ambiental para todos os alunos do Colégio. Além disso, Caique vai fixar uma placa próxima à caixa das abelhas, com a descrição e as características das mandaçaias.

Nessa colmeia instalada no CAVE, o professor acredita que possam ter cerca de 800 indivíduos. As mandaçaias são abelhas relativamente grandes, comparadas a outras abelhas nativas do país. Têm em torno de 10 mm e a rainha é um pouco maior, com cerca de 1,4 cm.